O Dia das Conversas Impossiveis

O almoço da casa T de ontem situou-se no debate Pais versus Não Pais, a vida antes e depois dos filhos…

Quanto mais oiço, mais convencida fico, que as duas partes estão correctas e as duas partes estão erradas, e a abordagem certa se situa algures… no meio.

Mas é muito dificil explicar isto, aos Pais que regem a sua vida pessoal estritamente pelos filhos, e aos Não Pais que por ainda não terem chegado lá, não compreendem esta perspectiva.

Pessoalmente considero que é um ponto de viragem na vida de uma pessoa, nada volta a ser o que era, os filhos tornam a vida muito mais enriquecedora e mais abrangente de significado, o que não deve significar a aniquilação do pai ou da mãe como individuo.

Outra coisa a que algumas mães dão muito significado, isto no seguimento da nossa conversa, é ao parto.
Compreendo que assim seja, mas gostaria que encarassem a possibilidade do mesmo não ser experiência necessária ao bom exercimento do poder paternal.

Conheço excelentes pais cujos filhos não são biológicos, e que se tornaram seres humanos maravilhosos.

Mais, criar os filhos, não significa pari-los, alimentá-los e vesti-los apenas… criar individuos sãos, requer bom senso, valores, compaixão, rectidão e principalmente amor.

1 comentários:

Cat disse...

Adorei a parte do parto "não ser experiência necessária ao bom exercimento do poder paternal"!

Muito bom!
:*