Sinais de Fumo


Se há uma coisa que eu tenho tentado aprender nas minhas tardes de sábado no Estoril, sentadinha com a coluna direita a ouvir o Pedro falar, é compreender verdadeiramente o que se passa à minha volta.

Quando os cinco sentidos convencionais nos enganam, já para não falar no sexto-sentido que tem o radar avariado, torna-se dificil para mim encontrar o norte da minha bússula e consequentemente o meu trilho, já nem sequer estou a falar do “caminho do meio” que anda perdido para mim de momento.

Só existem duas formas de percepcionarmos verdadeiramente a realidade: a directa e a indirecta.

A directa, pela meditação, leva-nos em linha recta à nossa essencia, tenha ela a definição que tiver.

A indirecta segue a via da lógica.

Isto levanta muitas questões, primeiro a meditação nem sempre nos liga directamente àquilo que somos, concordo que acalma a turbulência, mas quando temos questões que exigem resposta, nem sempre a nossa essência está disponivel para ser consultada.

Resta-nos a forma indirecta, o famoso ditado… “Se há fumo há fogo…”

A questão é, se houver fumo, poderá haver fogo, ou não, depende do tipo de fumo… e isto é outra maratona!

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